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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

FELIZ BRASIL VARONIL



O mundo (entenda-se o planeta Terra) existe há cerca de 4,5 bilhões de anos. A vida se instalou por volta de 2,5 bilhões de anos após o ‘nascimento’ do planeta. O ser humano está sobre a Terra há cerca de um milhão de anos. No Brasil a República se instalou há 124 anos. A Constituição de 1988 está ai, mais remendada que cobertor de morador de rua há 24 anos. O ano de 2013 começa a engatinhar.

O que temos a comemorar antes da República e depois dela; antes e depois da queda dos militares; antes da Constituição de 1988(a esperada Constituição Cidadã) e depois dela e finalmente antes da globalização e depois dela, inclusive sua cria maior, a Internet?

Mais preciso que isto só o calendário Maia, exceto o fim que eles não previram nem escreveram.

Exagera-se na busca do reconhecimento dos direitos do cidadão sob várias óticas. Legisla-se de forma acalorada no reconhecimento de direitos e coloca-se na lixeira o item básico e importante: a contrapartida, os deveres, as obrigações.

Maiores e menores organizam-se em grupos, e estes grupos se ligam aos legisladores nos três níveis da pobre República dando a luz a textos ‘maravilhosos’ sob a ótica do humanismo cristão e não cristão. Etnias montam ‘bunquers’ objetivando resgatar direitos perdidos no tempo e acabam por criar a maior forma de expressão racista quando tentam igualar as raças, equivaler direitos, alcançar benefícios esquecendo-se do equilíbrio na balança no que diz respeito aos deveres, às obrigações de cada um e de todos, principalmente dos governos e dos despreparados governantes.

Inclusão, palavra moderna e constante dos grandes discursos dos pedagogos, filósofos da educação, mestrandos, doutorandos e outros tantos teóricos como que a varinha mágica numa teoria aterradora da verborragia de todos, praticamente sem exceção. Esta Inclusão se torna, na prática, um procedimento doentio e trágico, bastando se ver o que ocorre em muitas salas de aulas do ensino fundamental, em todas suas fases. É verdade, felizmente, uma pequena, diminuta porcentagem em alguns poucos projetos modernos com os pés no chão e mantidos pela sociedade aberta e liberal.

A erradicação da pobreza pelo método de dar um ‘lambari’ e se propalar um pintado de 30 quilos está ai, na mídia e nos bolsas de tudo financiadas pelos governos nos vários níveis. Cala-se a fome inicial. O que teremos no final deste ‘banquete’ de direitos e praticamente nenhum dever, nenhuma obrigação?

A propaganda fez de Hitler um ‘deus’. Deu no que deu.

Feliz 2013, cidadãos com bolsa e sem bolsa, com emprego e sem emprego, com mandato e sem mandato. Benvindo 2013 e seus estatutos do idoso, da criança e do adolescente, do consumidor, do torcedor de futebol, da juventude e tantos outros.

Feliz arrependimento ou consciência tranquila eleitores deste Brasil varonil.