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terça-feira, 31 de maio de 2011

ANTONIO CAPRIO faz viagem cultural em SP.

Antonio Caprio, os filhos Alexandre, Rafael e Fernanda e o genro Eduardo fizeram tour cultural na capital SP, onde assistiram o espetáculo mundialmente premiado THE LORD OF THE DANCE, no Teatro paulistano VIA FUNCHAL (dia 28/05/11).






Depois deram uma passadinha no Museu do Ipiranga.



quinta-feira, 26 de maio de 2011

A ARTE E O HOMEM

por Antonio Caprio




O HOMEM CRIA A ARTE,
A ARTE EMBALA O HOMEM,
NUM LEVE  MOVIMENTO DE TRAÇOS,
LUZ,SOMBRA E CORES.


AMBOS,CRIADOR E CRIATURA
VOAM NO ESPAÇO ABERTO DO TEMPO.
MÃOS ESCULPEM, PINTAM, AFAGAM
OS PINCÉIS, OS CINZÉIS E
NASCE A OBRA ESPERADA.

A OBRA É EXPOSTA. ADMIRAÇÃO,
INSENSIBILIDADE, INTERROGAÇÃO.
CADA OBSERVADOR SE TORNA NUM CRÍTICO,
CADA CRÍTICO NUM CENSOR E
CADA EXPOSIÇÃO  NUMA AVENTURA.

ARTESÃO, ARTESANATO, ARTISTA, ARTE.
MÃOS QUE AGEM, MÃOS QUE EXPRIMEM,
MÃOS QUE  ACALENTAM E REPUDIAM.

ARTE, HOMEM, MULHER, MUNDO, UNIVERSO.
ENQUANTO HOUVER O ARTESÃO HAVERÁ A  ARTE.
ENQUANTO HOUVER A ARTE HAVERÁ O SONHO.
ENQUANTO HOUVER O SONHO HAVERÁ O AMANHÃ.


 ARTESANATO, A MAGIA CONSTRUÍDA
COM AS MÃOS.
O REFLEXO DO CRIADOR TORNADO  REALIDADE. 







sábado, 21 de maio de 2011

O DESEJO DE TER E O DEVER DE ALGUÉM ME DAR

           
            É impressionante como os jovens se posicionam na sociedade atual. DESEJAM TER  e se não tiverem, se voltam contra tudo e contra todos num desastre que se pode comparar a um gigantesco tsunami.
            Os pais são vistos como aqueles que DEVEM atender os desejos dos filhos. Se estes não atendem, arquitetam formas e meios de buscar a satisfação de seus desejos em outros níveis, seja quais forem estes, lícitos ou ilícitos à luz da legislação vigente. Vale qualquer ferramenta, desde que os desejos sejam satisfeitos e os objetivos alcançados.
            Um jovem de hoje não sabe o que é um correio elegante.  Não se conhece o significado de relicário, que acalentou tantas jovens na busca de seu príncipe encantado e muito menos do velho e consolador diário. O menino, adolescente ou jovem de hoje, não sabe o que foi uma coleção de lápis, de figurinhas, de papéis de bala, de personagens de Disney. Não sabe o que é jogar um peão, jogar bolinhas de gude, caçar passarinhos com arapucas e visgo. A menina de hoje não brinca mais de boneca, de casinha, de jogar amarelinha, de brincar de esconde-esconde, do jogo de adivinhas. Pega-pega, boca de forno, salva-pega, esconde-esconde estão nas prateleiras do passado. Pular corda, nem de longe. Festas caipiras, “tô fora”.
            Estão na moda os facebooks, os orkuts, os torpedos, os e-mails. Já não se olha mais olho no olho para se conversar. A geração ‘miojo’ toma conta de tudo. Tudo tem de se rápido, novo, diferente, motivador, empolgante, contagiante, gerador de adrenalina a quinhentos por segundo. Energia é para esbanjar, usar. Nada de reciclar. A moda é consumir, seja o que for. Nas salas de aulas o professor tem de inovar, cantar, se tornar num ator para ‘ ter graça’. Não agindo assim, a aula é chata, a escola é chata, o diretor é chato, o mundo é chato. Os concursos, os vestibulares, os processos seletivos, chatérrimos.
            Vivemos nos tempos dos ‘direitos’. Abaixo os deveres. Isto me cheira a época dos ‘hippies’. Viver é o que importa,pregavam. Os pássaros não plantam e comem, os peixes não produzem e vivem, por que não o homem? Viva a inércia. Abaixo as regras sociais. Deu no que deu...
            Agora é: tenho de ter. É direito meu ter. Você(?) tem de dar. É dever teu me dar.
Se não der, vou em busca do ter e vou ter, seja de que forma for. Se outros têm, por que não eu? Se outro tem, vou ter, mesmo que tenha de tirar o que outro tem, de roubar o que outro conseguiu, de furtar o que tenho o direito de ter. Se não tiver, vou buscar o sonho de ter na droga, no crack, no álcool, no mundo virtual...
            O homem até agora  sobreviveu às oscilações sociais, políticas, progressistas, econômicas, onde a minoria sempre comandou a maioria. Temo pela fase que ai vem, e forte: a fase do direito de ter e o de seu dever de me dar. Isto nunca aconteceu. Os limites sempre foram respeitados, doessem ou não. A liberalidade sexual, racial, social, consumista está gerando um centro de forças descomunal. Este ponto gerará um ‘big-bang’ de força desconhecida e poderosa. O volume de direitos extravasa os limites básicos de segurança. Sinal vermelho em todo o planeta e em especial em países como o Brasil. As salas de aulas, reduto que garantia o futuro, estão se tornando em mecanismos de contagem regressiva para a explosão que se avizinha rápido. O gatilho está prestes a ser acionado. Temo em imaginar o que vem por ai.  O alvo está à frente do projétil, e este é o próprio homem social.
            Quem pode segurar este dedo não sei. Realmente não sei...

domingo, 8 de maio de 2011

O VOTO POPULAR E SUA IMPORTÂNCIA



          O voto popular é uma ferramenta que interfere na vida do cidadão, do município, do estado e do país. É impressionante como este instrumento é poderoso, interferindo no presente e no futuro do cidadão, escrevendo o seu passado.
       O homem sempre teve direito a votar, ou escolher seus líderes, em vários momentos da história humana. A mulher, nem sempre. Só em 1893, na Nova Zelândia, a mulher adquiriu o direito de votar. No Brasil a mulher ganhou este direito  em 1934. O último país a conceder o direito de voto à mulher foi a Suíça, na década de 70.
         O habitante do Brasil votou pela primeira vez nas vilas de São Vicente e São Paulo, em 1532. Escolheram, pelo voto indireto, seis representantes junto da Coroa Portuguesa. Em 1821, seguindo o Livro das Ordenações, criado em 1603, escolheram 72 representantes em toda a Colônia. Em 1822 só votavam os ricos e brancos. Em 1889, com a Lei Saraiva, o voto foi proibido aos menores de 21, aos analfabetos, aos mendigos, aos soldados rasos, aos indígenas e aos integrantes do Clero. Não tínhamos partidos políticos nem voto secreto.
         Nossa primeira legislação eleitoral nasceu com a Constituição outorgada por Pedro I, em 1824. O voto era censitário, permitia-se o voto por procuração, o que gerou muitas fraudes. Este tipo de voto só proibido em 1842, quando também o voto distrital passou a não ter valor. A Lei Saraiva, de 1889, passou a exigir a fotografia do eleitor para se evitar fraudes. Pouco adiantou.
         Em 1891 o brasileiro elegeu pelo voto direto seu primeiro Presidente da República, o senhor Prudente de Moraes. Durante o período de 1889 a 1930 o voto de cabresto, ou seja, dirigido pelo chefe político local, imperava no território brasileiro. Em 1932 tivemos nova legislação eleitoral, e as mulheres passaram a ter direito ao voto, direito esse que realmente passaram a exercer a partir de 1945, com a queda do Estado Novo, iniciando-se a redemocratização do Brasil. Desde 1930 o voto passou a ser secreto. De 1937 a 1945, ficamos sem exercer o direito ao voto sob o jugo de Vargas. Com os militares no poder a partir de 1964 as eleições foram restritas só voltando em 1985, com a eleição da Tancredo e a posse do vice, Sarney. Em 1989 o direito pleno ao voto foi restabelecido no Brasil.
         O voto eletrônico passou a funcionar a partir de 2000. Até então eram usadas cédulas de papel, geratriz de fraudes fantásticas.
         Como se vê,esta ferramenta foi duramente conquistada e hoje é usada com um desdém que causa espanto.É obrigatório, porque em caso contrário é possível que não apareça nem o juiz eleitoral para presidir o pleito. É impressionante como o voto é usado nos processos eleitorais para usurpação de cargos no legislativo e no executivo, fora outros poderes e instituições. É lamentável como ferramenta tão importante é tratada, transformando-se em forte forma de assunção ilegítima ao poder. É inadmissível que um presidente da república, em especial, alcance o cargo maior do país trocando votos com instrumentos medíocres que se mostram muito pior e muito mais prejudicial que o voto de cabresto e os velhos currais eleitorais de ontem. Por todas as maneiras são  induzidos os eleitores a trocar o voto por uma cesta básica, uma bolsa-escola, uma bolsa-família ou assemelhados ou uma esmola financeira mensal. Com isto  institui-se a pobreza tornando-a obrigatória e continuada.
         A quem caberia ou cabe a conscientização do povo sobre  o perfeito uso de tão importante ferramenta? O que fazer para que todos os eleitores possam entender o quão poderoso é este ato, este poder que conquistamos com tantos sacrifícios?
         Creio que é só com o bom uso desta ferramenta fantástica nosso país poderá, realmente, exercitar a verdadeira e plena democracia e banir a corrupção, fazendo nascer realmente o governo do povo, para o povo e pelo povo, sem restrições.