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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SIGNOS & SIGNOS

            
          Astronomia é a ciência que estuda a posição, os movimentos e outros elementos básicos dos astros no Universo. Astrologia é um estudo (não ciência) que estuda a suposta influência dos astros no destino e no comportamento das pessoas. O homem, desde o raiar da razão, olhava o firmamento tentando entender o que poderiam ser aquelas luzes que aparecem nas noites sem nuvens e longe da luz do Sol. Divagando, viu nestas luzes seres mitológicos criando suas constelações e organizando-as em doze elementos. Este trabalho espetacular já tem cerca de 3.000 anos. Até o Renascimento, astronomia e astrologia caminharam juntas. Depois, a astronomia se tornou ciência e a astrologia continua como crendice popular.
            Astrólogos dizem que os astros exercem influências sobre as pessoas conforme o momento de seu nascimento. Um em cada quatro americanos e metade dos Franceses creem nesta influência. Entre 2000 brasileiros entrevistados, 51%  lêem os horóscopos diariamente e não dão um passo sem isto. Outros 37% acreditam que existe influências, mas não tão profundas. O astrônomo americano Parke Kunkle, renomado estudioso dos astros, apresentou resultado de pesquisa demonstrando que os signos precisam ser revistos em razão das mudanças que aconteceram no transcorrer destes séculos todos, não só com a posição da Terra no espaço como também diante dos cálculos modernos e do conhecimento hoje à disposição de todos sobre o próprio Universo.
            Semelhante situação já ocorreu quando se corrigiu a forma de contagem dos meses e dos anos. As alterações foram feitas e se colocou a casa em ordem conforme os conhecimentos mais avançados sobre o assunto. É assim que a ciência caminha. Chutes  e fantasias não mais podem ser usados. Hoje o homem já viaja na imensidão do cosmo com suas naves não tripuladas, fotografando e descobrindo novas fronteiras do Universo. Ficar se baseando em suposições, é, no mínimo, teimosia. Evoluir não é opção, é necessidade e coisa natural da humanidade. O que Kunkle demonstra não é achômetro, é Ciência e toda modificação gera reações das mais variadas formas. Recentemente morria gente de ‘nó na tripa’. Nem se pensava em apendicite.
            Foi incluída nova constelação que era desconhecida, cujo nome é Ophiuchus significando serpentário predominando de 29 de novembro a 17 de dezembro, ficando assim o novo conjunto com 13 elementos: Capricórnio, de 20 de janeiro a 16 de fevereiro; Aquário, de 16 de fevereiro a 11 de março; Peixes, de 11 de março a 18 de abril; Áries, de 18 de abril a 13 de maio; Touro, de 13 de maio a 21 de junho; Gêmeos, de 21 de junho a 20 de julho; Câncer, de 20 de julho a 10 de agosto; Leão, de 10 de agosto a 16 de setembro; Virgem, de 16 de setembro a 30 de outubro; Libra, de 30 de outubro a 23 de novembro; Escorpião, de 23 de novembro a 29 de novembro, Serpentário, de 29 de novembro a 17 de dezembro e Sagitário, de 17 de dezembro a 20 de janeiro.
            Nada de apavoramento. Jerome Barkow (The Adapted Mind), diz que a astrologia ajudou muito o homem a encontrar seu destino, a fazer da agricultura um ponto fundamental para a humanidade e a nos guiar na direção das estrelas, bem como a confortar os feridos e os solitários, guiando-os, não pelos caminhos escuros, mas pelo labirinto evolutivo da vida e da sociedade como um todo.
            Novos tempos, novas máquinas, nova vida e novos conceitos. Em frente.           

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A DISLEXIA E SEUS FANTASMAS





A aprendizagem é um processo, e como tal, tem seus componentes básicos que são o comunicador, a mensagem, o receptor e o meio ambiente. Um destes que apresentar defeitos implica no prejuízo do objeto final e a vítima é o educando. A  maturidade leva à prontidão necessária para a alfabetização e alguns distúrbios podem ocorrer na execução do processo de aprendizagem que dura a vida toda. Não há que se falar em comportamento anormal ou normal. Uma criança tem um distúrbio de comportamento quando apresenta desvios da expectativa de comportamento dentro do grupo etário a quem pertence. O professor tem um papel especial nesta análise e para tanto precisa estar preparado campo didático e psicopedagógico, caso contrário poderá provocar sérios estragos na vida futura da criança.
A criança com Disfunção Cerebral Mínima (DCM) pode apresentar a disgrafia, que é a dificuldade na utilização dos símbolos gráficos para expressar suas idéias; a disortografia, representada pela incapacidade de apresentar uma escrita correta e a discalculia, representada pela incapacidade em matemática.
M.Condemarin e M.Blomquist, no livro ‘Dislexia, manual de leitura corretiva’, p.21, afirma: “entendemos por dislexia específica ou dislexia de evolução, um conjunto de sintomas reveladores de uma disfunção parietal (o lobo do cérebro onde fica o centro nervoso da escrita),geralmente hereditária, ou ás vezes adquirida, que afeta aprendizagem da leitura num contínuo que se estende do leve sintoma ao sintoma grave.  A dislexia é frequentemente acompanhada de transtornos de aprendizagem da escrita, ortografia, gramática,redação e, raramente, em matemática.. A dislexia afeta os meninos em proporção maior do que as meninas”. Houve tempo que a dislexia foi chamada de disfunção de aprendizagem. Isto não quer dizer que o cérebro do disléxico tem defeito ou qualquer lesão,pelo contrário. Acontece apenas um distúrbio que pode ser modificado com um perfeito contato com a linguagem e seus símbolos,indo bem nos outros segmentos que não a leitura e até da escrita.  Acertadamente, Ubiratam B.Mattani, em seu texto Ciências,1987,p.15 diz: “atualmente, qualquer distúrbio de linguagem apresentado pela criança, é tachado como dislexia, tanto pelos pais como pelos professores. O problema, entretanto, nem sempre está na criança e sim nos processos educacionais –sob a responsabilidade paterna - ou nos processos de aprendizagem sob o encargo da escola.”


A ‘torto e a direito’ pais, professores e alguns profissionais, tacham crianças durante a 3ª série do primeiro grau de disléxicas , ou ainda de hiperativos, demostrando plena desinformação no tocante aos seus importantes papeis na educação. Os pais, e também muitos professores, se preocupam em quanto o filho ou filha recebe e armazena instrução, conteúdo informativo, independentemente do grau de desenvolvimento mental do educando. Segundo Lúcia Werner, fonoaudióloga, “a dislexia é uma incapacidade apresentada pela criança. O restante é um distúrbio apresentado na apreensão da linguagem escrita”. Temos disgráficos rígidos, disgráficos de grafismo solto, impulsivos, inábeis e lentos e meticulosos, segundo J.de Ajuriaguerra (Manual de Psiquiatria Infantil, p 252). Todos são passíveis de modificações e orientações que modifiquem condutas natas, reencaminhando o educando para uma postura dentro da normalidade usual. A escrita defeituosa acaba acarretando atraso no progresso escolar da criança e é exatamente por esta razão que o professor precisa ficar atento ao desempenho da criança a partir da 3ª série do ensino fundamental, afirma Ruth Caribé da Rocha Drouet em seu livro ‘Distúrbios da Aprendizagem’.(Ática,1990)
Crianças disléxicas acabam por rejeitar a escrita, fugir dela, fazendo da vida escolar um verdadeiro tormento, não só para si como para todo o universo escolar. O professor precisa ficar atento ao desempenho de seu aluno. Ele é um técnico educacional, e se não tiver o preparo necessário deve se socorrer de profissionais da área educacional. Todos os detalhes devem ser analisados, mesmo os que pareçam não significativos. A incapacidade geral de aprender, a imaturidade, os distúrbios da fala, a gagueira, os distúrbios emocionais, a carência cultural, a falta de motivação ambiental, os fatores sociais e econômicos, questões de motricidade, de relações de espaço e tempo, tudo isto deve ser uma constante no trabalho do professor a partir da 3ª série do ensino fundamental. Nada pode escapar à sua observação para que todas as situações de dislexia sejam tratadas e resolvidas, visto que a dislexia não é uma doença e sim apenas um distúrbio e estes são contornáveis, sanáveis e em sua quase totalidade resolvidos com técnica e bastante paciência.


Nenhum aluno é igual ao outro. Todas as pessoas são diferentes entre si e, por conseguinte, agem e reagem de formas diferentes aos estímulos internos e externos. O desenvolvimento da personalidade se alicerça na parte genética e na aprendizagem. A cultura é o conjunto de ideais, de costumes, de crenças, tradições e o conjunto todo recai sobre a criança e pesa sobremaneira a partir da 3ª série do ensino fundamental e o acompanha por toda sua vida e em todos os campos, e tudo o que vem depois  é  conseqüência desta fase inicial, daí sua grande importância para o indivíduo e para com a sociedade como um todo na plena formação do cidadão no gozo de sua cidadania.

sábado, 15 de janeiro de 2011

HAJA COMPETÊNCIA!

                Vejo   nos   jornais   escritos e ouço pelos televisados e internetizados (?), a presença constante de ilustres senhoras  e  senhores,  muitos  desconhecidos  até  dezembro de 2010, que foram ungidos pela mão presidencial (caneta)  para  ocupar  cargos  de ministros de estado e assemelhados. Um verdadeiro exército.
                Loquazes, falantes, desenvoltos, a maioria quase absoluta discorre sobre o ministério ou pasta que assumem como se fossem hiper doutorados no assunto. Competência esbanjando, vazando pelos ralos, citando, como elementos importantes e imprescindíveis, estatísticas e dados técnicos, como se estivessem no cargo há séculos.
                 Meus respeitos aos competentes, e não há dúvida que eles existem em todos os grupos sociais e também políticos.Também não estou tecendo críticas nem elogios ao que os últimos dois governos fizeram em favor da política brasileira e o povo, por conseguinte. Méritos e erros  à parte.
                Fico me perguntando: o Brasil está com sérios problemas de ordem técnica, com situações que devem ser trabalhadas imediatamente, e já de forma tardia, antes que percamos o bonde do tempo e onde estavam estas jóias raras? Por que não foram ‘descobertos’ antes da era Dilma. Não poderiam eles terem sido ‘aproveitados’ antes e que pudéssemos ter o Brasil na dianteira de muitos países do mundo, especialmente na área educacional, neste limiar de 2011? Outro fator que incomoda é a presença de alguns ungidos, velhos conhecidos da mídia e da política, e o que é pior, da politicagem.
                Não me digam que faltou convite aos que estavam de fora ou que não tiveram oportunidades!  Balela.
                O ministro da saúde esbanja sorrisos doando sangue no hospital mais quebrado do país e em estado de falência total, por falta de recursos e de profissionais; o da educação é um homem de uma tecla só Enem precisa dizer qual; o do planejamento já tem tudo planejado, só falta planejar como colocá-lo em prática; o de minas e energia está faltando sal, visto que está na fase pré; o das cidades não diferencia o Estado do Rio com as cidades serranas atingidas pelas inundações e desmoronamentos; o da integração racial mistura o assunto com a questão homofóbica  e o do turismo viaja na mídia.
                Ouvi alguém narrando os desastres ambientais dizendo ao final: que Deus nos ajude e que o diabo não nos atrapalhe. Esta política é perigosa e já fez do Brasil o país da desesperança e da reza. Rezar, pedir para Deus ou para o Universo o que cada um precisa é básico, mas, é preciso pegar a ferramenta e trabalhar, produzir, deixar de reclamar e correr atrás do que chamamos amanhã seguro. Isto não é apenas para aqueles que se sentam nas cadeiras governamentais, é para todos e a competência é o grande fator que faz a diferença. Infelizmente o que está pesando na escolha de nossos dirigentes é a sigla partidária do ungido e o número de cargos que cada partido diz ter direito, na proporção direta do número de votos oferecidos  na eleição do chefe maior, e o que é pior, desta vez, por outro que se diz e pensa maior ainda.
               

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A HUMANIDADE E SEUS MEDOS - O ENIGMA DE 2012

A Terra tem 4,5 bilhões de anos. O Universo cerca de 15 bilhões de anos. O tempo foi dividido em eras. Estas eras em períodos e nasceu o antes de Cristo e o depois de Cristo. A história do homem segue igual caminho e denominações. Este ser é o único capaz de mudar a face física do planeta e o faz com super maestria. Temendo a um ser superior criou seus deuses, lendas e mitos. Envolveu-se neles de tal forma que a superstição tomou conta de seu ser. Estas crenças e temores fizeram e fazem do homem um ser frágil e suscetível de sofrer ações das mais variadas formas quanto ao domínio do homem pelo homem.
Seus mitos passaram a tomar corpo e as religiões se valeram deste temor e submissão transformando o homem numa massa de manobras facilmente dirigida, onde o poder divino e o poder temporal se misturam numa poção perigosa e fatal. Charles Darwin teve imensas dificuldades para demonstrar sua teoria evolutiva e a evolução das espécies, inclusive do homem.
O fatalismo impera desde que o homem se tornou num ser pensante. Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? Estas três fases do pensamento humano deram origem aos temores mais profundos e às mais interessantes teorias e crenças, muitas delas mágicas e recheadas de superstição, onde o fatalismo é o ingrediente principal.
A mais moderna e próxima dessas fantasias cujo recheio é a ciência, se volta para o dia 21 de dezembro de 2012, quando o planeta  registrará mudanças em razão do solstício de inverno (verão no hemisfério sul), vez que a cada 26.000 anos ocorre o alinhamento galáctico, quando então o Sol se alinhará com o centro de nossa galáxia – a Via Láctea , gerando repercussões  várias no campo magnético da Terra. Os Maias, povo que viveu na região hoje ocupada pelo México, na América Central, por volta de 250 a 900 a.C., criaram um calendário altamente sofisticado, com início em 3.114 a.C e indo até 21.12.2012, quando então se encerra o quarto ciclo da criação. Nos três anteriores a criação não foi bem sucedida e ao término do quarto ciclo, o único que logrou êxito na criação do homem, tudo será modificado e o próximo ciclo será de paz, harmonia e reestruturação do projeto inicial.
No campo real não há previsões de nenhuma catástrofe momentânea. Não haverá e não tem porque se esperar isto. As mudanças estão em processamento e o ponto mais alto será o citado dia, por mero posicionamento da Terra no seu meio maior que é o Sistema Solar e este por sua vez na Via Láctea e esta no Universo.
Os fatalistas, com extrema habilidade, tomaram dianteira em suas ações, e isto em razão da fragilidade do homem em ser conduzido pelos mais hábeis e espertos. O catastrofismo é cultivado pelo homem desde o primeiro momento em que foi dotado da ‘razão’. Os ‘símbolos satânicos’, os ‘Iluminatis’, a ‘Bíblia’, o ‘Ano do Dragão’, ‘O Fim dos tempos’, ‘O Apocalipse’, o ‘esoterismo’, o ‘anti-cristo’, a ruptura dos continentes, o choque com o planeta X, as tempestades solares são alguns exemplos deste demonstrativo claro do medo que o homem tem do futuro e exatamente porque o homem é o único animal capaz de conhecer as três fases(imaginárias) do tempo: passado,presente e futuro.  Filmes e vídeos geram imensas fortunas para as grandes produtoras de mídia. Arrancam lágrimas da população e uma enxurrada de vantagens.
Neste rol de fatalidades individual e coletiva, surgem  o ‘I Ching – o Livro das Mutações’ ;  ‘As profecias dos Papas’;  o ‘Timewase Zero’, onde os símbolos do I Ching foram transformados em códigos binários e equações prevendo grandes períodos de alterações no planeta; Merlin, o mago da corte do rei Artur; Sybil, o oráculo dos romanos; Delfos, o oráculo da Grécia; Edgard Cayce, o clarividente mais destacado dos norte-americanos e não poderia faltar Nostradamus, o ‘profeta francês’, o mais conhecidos dos ‘videntes’ do planeta. No rol ainda se inclui as Pedras da Guia (Georgia Guidestones), monumento de granito instalado sobre o cume de uma montanha no condado de Elbert, estado norte-americano da Georgia, que contém dez frases em oito idiomas atuais e antigos, indicando uma nova ordem mundial, idéia que está grassando por todo o planeta.
Afirmam estudiosos do tempo que o  período de Jesus Cristo se encerrou com a Era de Peixes. Nasce a nova era coordenada por Saint Germain, figura das mais misteriosas do século XVIII, Senhor dos Sete Raios e da Chama Violeta, a quem caberá o novo destino da humanidade no Plano Físico Cósmico para os próximos dois mil anos.
Para melhor ilustrar a moda destes fanatismos e seus impossíveis acontecimentos, podemos citar a frase que todos conhecem e que pode nos guiar para o entendimento da desnecessidade de tantos mitos e crenças. Veja ela: “De um mil passará, mas, a dois mil não chegará”.
É sabido que a Terra tem 4,5 bilhões de anos e que o homem está no planeta há poucos milhões de anos. O tempo é contado de formas diversas em todo o percurso do homem sobre o planeta. O calendário atual se tornou universal e ainda há povos que contam os anos de forma diferente. Em todos, porém, foram ultrapassados um mil anos, dois mil anos e até mais. A frase fatalista se tornou numa piada. Chegou dois mil e estamos partindo para três mil e tudo está como antes, registrando-se mudanças climáticas, ambientais, físicas e químicas no planeta, num curso natural e constante.
Sem dúvida alguma o dia 21 de dezembro de 2012 estará se transcorrendo como foi o dia 20 e continuará sendo no dia 22. Não acontecerão coisas num estalar de dedos ou de um segundo para outro. O que mudará, e já está mudando desde o momento primeiro da criação do planeta, são suas condições físicas e químicas. Vivemos num meio em constantes alterações provocadas, em sua quase totalidade, pela ação do Sol, fonte e destruição da vida na Terra. O homem está aprendendo a refrear os acontecimentos que ele mesmo provoca com o uso indevido das terras e dos bens naturais do planeta. Isto minimizará as conseqüências negativas para enfrentar a superpopulação do planeta, este sim o mais temerário dos flagelos.
O futuro, criado pelo homem como elemento do tempo, causa a ele, o seleto dominador do mundo, mais males que seu passado, visto que o passado é imutável e o futuro é inquietante, em especial pelo medo da morte que ele sabe ser inevitável. O presente é a transição que deixa o ser humano atordoado e com maior certeza de que, sem o mito, a religião ou a fantasia, ele se iguala ao mais comum dos seres do planeta.
Isto aterroriza o homem!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

AS CÉLULAS TRONCO E O FUTURO


            O ser humano, enquanto ser pensante,é altamente contraditório em ações, atitudes, pensamentos, decisões e teme, sempre, o desconhecido, embora deseje conhece-lo ardente e constantemente.
            Estudos demonstram que há 3 bilhões de anos, na Era Cenozóica, já se constatava a existência de células. Formas de vida mais complexas, as células procariontes, deram as caras há 2 bilhões de anos com o surgimento da camada de ozônio; há l bilhão os eucariontes se fizeram presentes disseminando-se sobre o planeta. Há 600 bilhões de anos foram inaugurados os primeiros organismos multicelulares; há 400 bilhões de anos conhecemos os vertebrados; há 300 bilhões os répteis; há 200 bilhões os mamíferos e há “apenas” 100 mil anos surgiu o homem , descendo das árvores e pisando sobre a Terra.
            Mendel definiu as bases da genética,embora sem o saber, e hoje a célula é o alicerce científico que abre enormes possibilidades de o homem prolongar seu ciclo de vida. No início do século XX a expectativa de vida era de 30 anos. Hoje supera os 70, o que significa o dobro em um século. O bioquímico inglês, Audrey De Grey, da Universidade de Cambridge, aposta que o homem pode prolongar sua vida por mais de 1.000 anos. “Afirma Se o envelhecimento é um fenômeno físico em nosso corpo, o avanço da medicina poderá atacar a velhice da mesma forma como faz com as doenças”. Ele garante esta conquista com o combate à degeneração celular, a eliminação das células não desejáveis e o controle na mutação dos cromossomos e das mitocôndrias. Não se pensa aqui na superpopulação da Terra. Estamos falando em vida.
            No século XIX assistimos à criação de clones. A clonagem é a técnica de fazer um organismo, ou parte dele, por meio de reprodução assexuada (reprodutiva ou terapêutica). Surgiram vários movimentos contestatórios, especialmente quanto ao caráter laico do Estado, que deve governar mas não interferir nos assuntos de religião. Difícil esta parte,visto que a religião interfere nos assuntos do Estado,não só pela ação de alguns líderes religiosos  como também por parte dos adeptos.
            De tudo isso e mais muita coisa, assistimos neste final de maio de 2008, os embates dos membros do Supremo Tribunal Federal brasileiro. Houve época em que um cidadão foi condenado pela Igreja por ter sedado a esposa para realizar uma cesariana. Quase às portas de perder a cabeça, a qual a Inquisição desejava, defendeu-se dizendo que Adão foi feito dormir por Deus para ter sua costela retirada e fazer nascer Eva. Ganhou a briga. Interessante que em Direito definiu-se o começo da vida com a fecundação. Por que o mesmo direito reconhece como ser vivo e com direito à herança o indivíduo só depois de nascido, e vivo? Um natimorto não adquire direitos nem gera herdeiros. Não era até então um embrião e depois um feto?
            Esta discussão no STF mostrou que o Brasil fica sempre a reboque. O mesmo aconteceu com o projeto Genoma. Enquanto discutimos o óbvio, o tempo passa e a Ciência fica amarrada de forma semelhante como no período obscurantista. Será preciso que aconteça, outra vez o Renascimento, quando o homem começou a sair das trevas, da perseguição e do sacrifício de vidas humanas para que a humanidade pudesse viver melhor? Foram mais de quinze séculos para que se aceitasse que o Sol era o centro do Sistema Solar. Até então quantos morreram por causa desta teimosia da Igreja e outros setores em dizer o contrário?
            Entendo que o domínio das células-tronco é, na verdadeira acepção da palavra, um milagre científico. Milagre não se explica,bem o sei. O que está ocorrendo é uma dádiva. É a justificativa clara e plena de que o homem, pela ciência, pode fazer de sua vida e deste planeta o lugar ideal, o verdadeiro Paraíso, não o perdido, como escreveu John Milton em 1667, mas o eldorado da plenitude da vida humana. Este domínio científico transformando as células-tronco em mais de 220 tipos de células do corpo humano que poderão ser regeneradas ou reconstruídas é simplesmente fantástico. Deixados de lado os aproveitadores e os mercenários naturais de todos os sistemas humanos, sejam as pesquisas bem vindas e que seus frutos, em breve, apesar do atraso, possam ser reconhecidos da mesma forma como os transplantes vieram,foram contestados e mudaram a vida dos homens deste pobre e complicado planeta chamado Terra.

No dia 10/12/2010, na sede da OAB/São José do Rio Preto, Antonio Caprio prestou juramento e recebeu sua carteira de advogado, passando a integrar o quadro da OAB/SP. Veja fotos:

domingo, 2 de janeiro de 2011

CORRUPÇÃO: COMO RESOLVER?

             A pergunta que se ouve em todos os cantos da cidade e em todos os agrupamentos sociais predominante é a seguinte : como resolver ou minimizar a questão da corrupção no Brasil?
            A velha corrupção é coisa intrínseca ao próprio homem, enquanto negociante de qualquer bem ou serviço.Adão e Eva exercitaram tal princípio e a serpente levou a fama.É a tão decantada corrupção ativa e passiva. Os portugueses há 598 anos corromperam nossos índios com bugigangas, espelhos, pentes e muita conversa mole.Foram, nossos primeiros habitantes também corruptores em seu pólo passivo.  Há 200 anos a Corte Portuguesa corrompeu costumes,sistemas e assumiu a terra das madeiras vermelhas. O país foi chamado Brasil, um braseiro, uma coleção de carvão em chamas. O toma-la-dá-cá se disseminou. Não parou mais.
            No Império criaram-se sistemas de representatividade parlamentar,política e social. Foi uma verdadeira fornalha de corrupção instalada nos altos meios sociais e políticos. Quem votava, ganhava; quem corrompia, ganhava; quem se vendia, ganhava e todos se venderam num mercado livre inigualável. O que não acertou o preço, dançou. D.João VI, para não perder a vez, ao cair fora, disse ao filho Pedro: antes que algum aventureiro o faça, coloca a coroa sobre tua cabeça. E no ouvido do príncipe deve ter dito: pague o preço pedido, senão ela vai para outra cabeça. Foi para Portugal e lá virou rei. Deve ter quitado os débitos direitinho.
            Após a criação oficial do Legislativo e do Executivo, o legislador pecou ou recebeu pagamento para inserir na lei dois princípios: inelegibilidade para o executivo, em mandato sucessivo e livre para o legislativo. Estava criado o caos e sedimentada a corrupção nos meios políticos.
            Eleição sucessiva para cargos no legislativo enseja toda sorte de corrupção, de aliciamento eleitoral, de compra de votos, de assessores, de autoridades e do mundo político envolvido no sistema. Ninguém escapa do rolo compressor gerado por esta maldita forma de se perpetuar no cargo político relativo ao legislativo, em todos os níveis. Os custos são elevadíssimos. Mesmo uma máquina de fazer dinheiro funcionando vinte e quatro horas não geraria o dinheiro necessário para satisfazer esta serpente de sete cabeças que a tudo devora e corrompe.
            No máximo duas eleições para o legislativo deveriam ser permitidas. Isto evitaria este festival de assaltos aos cofres públicos e ao bolso da própria democracia. A balança sustentada pela Deusa da Democracia pesa dinheiro. Não pesa igualdade. Gera fortes envolvimentos negativos e nada de positivo. A reeleição ilimitada para o legislativo é o centro corruptivo deste formidável ciclone que a tudo arrasa e destrói por onde passa, disfarçado e maquiado de forma perfeita como o mais hábil camaleão.
            A reeleição no Executivo é outro desastre que se mostra claro e apreciável nos últimos três lustros. É o mesmo processo. É a mesma famigerada máquina a envolver e subordinar a todos, queiram ou não, vinculando tudo à vontade do exercitador do poder de plantão. Um mandato de seis anos e chega. Um ano perdido no início e outro no fim acabaria deixando quatro para que o eleito cumpra o papel que lhe foi destinado. Depois, vá para casa e durma o sono dos anjos ou dos demônios.
            A reeleição é a causa principal da corrupção brasileira e no mundo político do planeta. Não há exagero na assertiva. É claro que outros são os pólos geradores da sempre presente corrupção na vida humana,mas, a reeleição é um pilar fortíssimo que se rompido, traria muitos benefícios à sociedade brasileira como um todo e ao mundo como nosso lar por obrigação e não por prazer ou vontade própria.

BRAVA GENTE BRASILEIRA

                       Nosso país passa por uma enorme crise de identidade, tanto política quanto educacional e social. O chefe que nunca viu nada, não sabe de nada , por uma das coincidências da vida, viaja pelos países nórdicos, passeia de carruagem com rei e rainha, come caviar e diz que todo operário tem o direito de comer tal iguaria enquanto a primeira-dama Marisa se encanta diante da corte dinamarquesa e com coroas de diamantes e safiras. Ficaria bem em mim, deve estar se perguntando insistente e perigosamente.
                        O Presidente faz marolas nos microfones do mundo sobre a atuação do Senado brasileiro. Eles que são brancos que se entendam, diz, como se nada tivesse a ver com o que aconteceu com o Presidente do Senado,dentre outras coisas. Na Dinamarca afirmou que a monarquia é boa, interessante. Enquanto ele diz isso de um lado, a esposa Marisa parece sonhar diante da coroa no castelo de Rosemborg. Será que tramam algo?
                        Será que teremos um ‘terceiro Reich’ com coroa e tudo?
                        No caso Renan viramos chacota no mundo mais uma vez. Somos destaques na mídia do planeta no que diz respeito à formação de quadrilha e de bandos nas grandes sedes do poder brasileiro.Nada escapa à sanha do vamos roubar logo antes que nada sobre. Esta prática parece com a história do pau-brasil. Roubaram tantas árvores que hoje só existem algumas remanescentes em praças públicas.
                        Em Copenhague, está sendo inaugurado um ‘Museu da Pobreza’, visto que a pobreza foi erradicada daquele país. Lula deve estar extasiado com o fome zero de lá. Não precisava tanto esforço e despesa, bastaria pedir ao rei que declarasse Museu da Pobreza de Copenhague o Brasil. Museu ao natural, nada artificial. Real como a absolvição de Renan.
                        Nos meandros de tais ‘briguinhas de casal’ caminha célere e forte a proposta da nova CPMF, revigorada como IOF. Deixa de ser contribuição para se tornar imposto. Vivas a nossos mentores tributários. Salve,salve o ‘grande irmão’. A sordidez mais uma vez alimenta a miséria. A ‘cosa nostra’ parece se instalar nos altos gabinetes governamentais e nos poderes da República. A cobrança das taxas de proteção em breve
chegarão em forma de boletos em nossas casas.
                        Independência ou morte, dizem que Pedro I esbravejou quando recebeu a carta de Bonifácio e da Imperatriz em setembro de 1822. Nem a independência e nem a morte 185 anos depois. O que terá dito ou pensado Pedro II ao sair do Brasil em 1889? O que teria Jânio pensado ao renunciar? O que teria impedido Tancredo de assumir? O que tantos mártires pós 64 devem ter passado nas masmorras do poder de plantão? O que estamos fazendo e vendo acontecer hoje?  Até quando, Brasil? Até quando, brasileiros?
                        Brava gente brasileira, ou ficar a pátria livre, ou vamos ver morrer o Brasil.