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domingo, 12 de junho de 2011

PRECISA-SE DE POETAS

   

  Poeta é aquele que escreve e se consagra à poesia. Pessoa sensível, de imaginação inspirada ou sonhadora.  Poesia é a arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados. Quem poeta faz versos. Poético é aquele que se encerra cheio de emoção. Poetizar é tornar público uma poesia. 
  Poesia é a arte de escrever em verso, grafar uma composição poética. Poesia é a manifestação escrita que desperta o sentimento do belo. No Brasil o início da poesia se deu com os catequistas da companhia de Jesus que compunham autos e poemas avulsos de intenção religiosa. José de Anchieta figura entre os primeiros poetas em solo brasileiro. O primeiro poeta nascido no Brasil foi Bento Teixeira com a obra Prosopopéia, escrita em 1901. Prosopopéia é a figura literária que dá  vida a coisas inanimadas e voz a pessoas ausentes e a animais.
  Língua é a forma natural de comunicação humana, seja por meio oral ou escrito. Elemento central na transmissão da cultura. Literatura é o conjunto de composições de uma língua, com preocupação estética. É o conjunto de trabalhos literários de um país ou de uma época. No Brasil, ainda no início do século XVI, Pero Vaz de Caminha inaugura a literatura em solo brasileiro. No século XVII, o padre Antonio Vieira, com suas Cartas e Sermões (prosa) e Matos Guerra ( poesia) incluem o Brasil na literatura mundial.
  O poema é uma obra em verso, uma composição poética, uma epopéia. O poema sinfônico é usado em obras orquestrais de um só movimento. Nesta linha, Listz era imbatível. A estrofe, por sua vez, é cada uma das linhas que formam um poema e um conto é uma história, uma historieta, uma fábula. Um romance, por sua vez, envolve uma história amorosa, fabulosa. A fábula é uma narração alegórica, cujos personagens são geralmente animais que encerra uma lição moral. Uma novela é um pequeno romance, uma narração de aventuras interessantes podendo ser uma comprida história com várias histórias menores.
  A poesia concreta é uma composição que utiliza versos dispostos na página de forma pouco usual. Ela dá forma à poesia mesmo antes do leitor cumprir sua tarefa. Eram exímios, no Brasil, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari (1956). Em meu livro “Poemas em Gotas”, de 2005, exercito-me nesta linha poética.
  O poeta é um ser diferenciado. É um ser humano como os demais outros, mas enxerga tudo onde o nada parece existir. É o único ser que diz tudo com quase nada de palavras ou outros símbolos gráficos e fonéticos. O poeta é capaz, ao contrário dos cientistas, de definir,em diminuto número de palavras, o que muitos livros não conseguiram fazer.
  O poeta é um ser que é capaz de escrever sobre temas que a matemática, ciência ‘mater’ do mundo, não consegue expressar.
  Eu poeto, tu poetas, ele poeta. Nós poetamos, vós poetais, eles poetam...
  Sem o poeta o mundo não seria colorido e o amor não seria tão interessante.
                         

domingo, 5 de junho de 2011

NUM VEM QUI NUM TEM




          O que estariam sentindo se vivos estivessem nossos construtores da língua portuguesa, nossa língua nacional? Como devem estar se sentindo os professores aposentados que passaram a vida toda ensinando regras gramaticais, concordâncias verbais e nominais, tempos de verbo, pontuação, crase, acentuação, análises sintáticas e tantas outras técnicas básicas do bem escrever?
            O MEC parece estar sofrendo de algum tipo de síndrome que se assemelha à ação de um vírus letal. Parece querer se fantasiar de modernista, de evolucionista, de estar caminhando conforme as necessidades do tempo, e, a cada investida, se mostra bizarro, fanfarrão e perigosamente intencionado. Só citando alguma fanfarronice, sai o kit-gay, entra a confusão instalada no livro “Por uma vida melhor”, uma apologia ao erro e ao uso indevido da língua, deixando claro que a forma de falar não precisa necessariamente seguir a norma culta, ou as regras gramaticais e que alunos não podem sofrer preconceitos lingüísticos caso desconheçam concordâncias ou tempos verbais.
            Desde que se comuniquem, vale, afirmam alguns próceres da educação brasileira. Exigir regras no falar (e no escrever) é um preconceito, e todo preconceito deve ser afastado (sic). Afirmam: ‘a linguagem oral se sobrepõe à linguagem escrita em qualquer situação. Não existe mais o adequado e o inadequado’. Quero ver como fica tudo isto quando o ‘dito cujo do aluno’, tiver de fazer uma avaliação que implique em conseguir ou não um emprego.
                Nóis vai, nóis foi e nóis  fumus’. Perfeito. Quer mais direto do que isto?
              A comunicação é um processo interessantíssimo. Muitos são os seus  instrumentos. No mundo do pouco tempo para tudo (geração miojo), melhor mesmo é simplificar a coisa. Já que tudo caminha pela eliminação total do preconceito, abaixo a linguagem culta, e que a ordem do chacrinha prevaleça: ‘quem não se comunica, se estrumbica’.
            Nesti mundu, a genti lóita qui lóita, labóita qui labóita, ninguém cilêia i cada vez piorréia maisi.
                 E alguém poderia arrematar: vamu pará cum isso, purque isso num inflói nem contribói.
                 Tenho dito!




quinta-feira, 2 de junho de 2011

O SAGRADO E O PROFANO





Sagrado, coisas divinas, santas, íntimas.
Profano, estranho à religião. Não sagrado.

O homem não sobrevive sem o sagrado.
O sagrado não se explica. Aceita-se.

O poder da destruição é anti-sagrado.
Anti-profano é o que crê. Aquele que aceita.

O conhecimento ameaça o sagrado.
O conhecimento expande os limites da escuridão.

O sagrado é obscuro. Precisa ser renovado.
O sagrado aumenta diante da evolução do conhecimento.

O profano dilata a angustia do ser na busca do eu sou.
O eu sou se agiganta com o sagrado. Se purifica.

Profano versus sagrado. Luta antiga.
Confrontos novos. Dualidade eterna.