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sexta-feira, 25 de junho de 2010

O HOMEM E A ENERGIA

          As pessoas, de forma geral, sabem a força de um benzimento, de uma oração individual e conjunta, da força de um ‘passe’ espiritual, de um banho de folhas devidamente escolhidas, de um desejo bem dirigido e organizado, não se interessando o conhecimento que cada um tenha ou mesmo de sua cultura. Conhecido por todos são os efeitos do ‘mau olhado’ ou ‘olho gordo’, dispensando maiores comentários.
            O ser humano é uma fantástica máquina produtora de energia. Digo máquina porque suas células são compostas de elementos químicos. Absorvem e produzem energia sob várias formas. Além disso, sabido é que toda matéria sofre ações das mais variadas formas e da mesma maneira age sobre estas formas vivas, sejam animais sejam vegetais.  Da mesma forma é conhecida a fonte principal desta energia que muitos simplesmente chamam de Deus.
            São sete as leis herméticas que regem todo este processo de dar e receber energia. A recepção é define pela palavra ‘Kaballah ou Caibalon’, de raiz hebraica. Sinteticamente são estas leis as seguintes:
            1. O Todo é Mente; o Universo é mentalO Universo é a mente do Ser Superior. É o todo. A matéria é como os neurônios de uma grande mente. O homem está ligado a esta mente que contém todo o conhecimento.
            2. O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima – O verdadeiro macrocosmo é o microcosmo e vice-versa. Pode o homem aprender as grandes verdades do cosmo servindo-se do microcosmo que está ao seu alcance mais fácil.
            3. Nada está parado, tudo se move, tudo vibra Tudo é movimento vibratório. O todo se manifesta por esse princípio. Nada está em repouso. O movimento é o plasma universal da vida.
            4. Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados. Amor e ódio são manifestações de uma mesma coisa com diferentes graus de sentimento.
            5. Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobre e desce, o ritmo é a compensação A lei do ciclo assegura que cada ciclo busque sua complementação. Tudo é ciclo no Universo. Nada é imutável.
            6. O gênero está em tudo: tudo tem os princípios masculino e feminino.( yin yang). O gênero se manifesta em todos os planos da criação. Os princípios da atração e repulsão movem o Universo.
            7. Toda causa tem o seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nenhum escapa à Lei -  Não existe o acaso. Tudo nasce de uma ação à qual corresponde uma reação igual e contrária.
O Ser Humano é energia pura. Esta energia pode ser ativa e passiva. Numa equação matemática esta energia precisa caminhar de forma proporcional e constante como num gráfico cartesiano. O desequilíbrio gera a doença, o mal, o sofrimento. A energia zero leva o ser ao final. O processo energético está sediado no cérebro, onde a energia é recebida e irradiada, mas, todas as mais de cem trilhões de células do corpo humano funcionam como dínamos de forma plenamente integrada no ser pleno.
Como ser um ser pleno, equilibrado?
Vivendo intensamente a vida e fazendo do corpo um magneto produtivo de energia que não só produza e irradie força positiva como também a converta em resultados para o bem pessoal e coletivo.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

DEUS VERSUS DEUSES

            Por que o homem precisa de Deus? Será que Deus precisa do homem?  O que é Deus? Deus seria a mesma coisa que deus?
            Caminhando pelos livros ditos sagrados, encontramos em diversas fontes respostas ao que pretende Deus, ao que deseja Deus, ao que fez Deus, ao que fará Deus, mas não encontramos respostas exatas sobre o que é Deus. Nada se fala sobre sua ‘genealogia’. Deus é um ser que não teve princípio nem terá fim. Pronto.
            Cristãos de várias religiões afirmam que o homem foi criado por Deus para obedecê-lo, amá-lo e servi-lo. Contestam os ateus e mesmo os não ateus, porém duvidosos da existência de Deus, que Deus foi criado pelo homem para obedecê-lo, amá-lo e servi-lo.
            Paradoxos ou simplesmente palavras colocadas em sentidos contrários?
            Se Deus criou o homem foi porque entendeu que precisava dele. Fez o homem à sua imagem e semelhança, soprou-lhe nas narinas e fez do homem um ser vivo com vontades, desejos, vaidades e sabedoria, afinal, o modelo era o próprio Criador. Criado o homem Deus deveria saber, por sua sapiência, que o homem acabaria por ser desacreditado e expulso do paraíso. Se sabia que o homem seria expulso para que  o criou?  Ou Deus não sabia disso?
            Será que Deus precisaria do homem para conhecê-lo, amá-lo e servi-lo?  Em sendo Deus, carece de quem O sirva; de quem O ame ou de quem O conheça?
            Interessante como os livros sagrados nada dizem sobre Deus. Não O identificam, não definem seu rosto, não definem seu sexo, apesar da predominância machista da sociedade humana em dizer que Ele é do sexo masculino.  Alguns pintores do passado o representaram, por conta própria, como um ser de certa idade, não muito magro, sempre vestido com roupas largas e esvoaçantes e rodeado de anjos e o que é interessante: branco e, praticamente, tipo europeu.
Nas vezes que Ele se manifestou de forma direta a determinados ‘escolhidos’, foi pela voz, pela sarsa ardente ou pelo ribombar de trovões e relâmpagos. Ninguém jamais ‘viu’ a face de Deus. Não há nenhum registro em todos os livros considerados sagrados pelo homem.
A fé é um mecanismo de sentimentos intrínsecos e próprios da pessoa, fé essa não dividida com ninguém nem somada com a de ninguém. É um fator individual, indefinível e próprio do ser humano. Acreditar é uma coisa. Crer  é outra e ter fé, muito diferente. Para se crer, acreditar ou ter fé não se exige raça, cor, sexo, diploma ou qualquer outro atributo humano, social ou cultural.
Estranho a insistência dos livros sagrados em exigir que o homem não tenha outro deus ou deuses diante do Deus verdadeiro.  Há uma constante nesta exigência. “Não terás outro Deus que não a Mim”, insistem os livros e autores sagrados. Por que será esta preocupação?  Será medo um natural, sem pensar, que o autor sagrado deixou escapar quando escreveu seus textos, e, dizem, sob a inspiração dEle?
Deus, criador do Universo. Energia perfeita que a tudo controla e que compõe tudo o que existe. Pronto. Para que dar a Deus forma, sexo, altura, cor, desejo de ser servido, de ser amado, de ser cultuado?   Isto não são coisas de Deus e sim de deuses, de quebra-galhos que o homem criou para viver melhor ou complementar sua pouca fé.
Cá para nós: Deus não merece as culpas e os erros que os homens atribuem a Ele. Uma coisa é certa: Deus tem muita paciência com sua criatura.
Muita paciência!