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terça-feira, 24 de agosto de 2010

É PROIBIDO TIRAR SARRO NELES!


Nosso país realmente produz coisas que transcendem a todas as expectativas. Aqui se vê, se ouve, se aceita tudo o que pode parecer impossível. Democracia se tornou sinônimo de ‘pode fazer tudo’, inclusive o que não pode. Voto secreto só é secreto para a urna, vez que ela é uma máquina e máquina não pensa, pelo menos por enquanto.  Lisura no uso do voto precisa ser pedido, implorado pelos canais de rádio, TV e internet. Publicamente se pede: não venda seu voto, o que vale dizer: venda-o pelo melhor preço e várias vezes, porque tem candidato muito mais desonesto que você.
A pérola agora é: não pode fazer caricatura com o uso de fotos de candidatos. Continuando o festival, candidatos estão ‘brabos’ contra certos palhaços que aparecem no horário eleitoral gratuito. São palhaços mesmo. Trabalham na profissão. E os que não se sentem palhaços, uma vez que eles pensam que somos nós, os eleitores, os próprios, estão fazendo greve de fome. Os ditos não palhaços se sentem ‘ofendidos’. Vejam só até onde chega a inversão de valores.
Ficha limpa é sinônimo de ‘sem preencher’. Não preenchem para não ficarem com a ficha suja. Explicado está porque famosos ‘fichas imundas’ continuam candidatos. Questão se semântica. Uma questão de principalmente.
Um determinado programa humorístico da TV está reclamando contra o horário eleitoral gratuito: concorrente forte demais. Assim muitos palhaços oficiais vão perder o emprego, alegam.
Fora do hilário eleitoral gratuito, que é pago, e caríssimo, por nós contribuintes não facultativos, os ungidos pelos seus respectivos partidos e associações, desfilam tomando café, beijando criancinhas, comendo pão-de-queijo e passeando pelas ruas dando a mão até para manetas. O séquito é formado por cabos-eleitorais que querem porque querem um ‘carguinho’ por tanto sacrifício. Perdem quilos e quilos nas maratonas, parecendo aquele burrinho que tem na frente, segura por uma linha e  suspensa por  vara, uma bela porção de alfafa.
Imaginem os leitores o que vamos ter de ver, ouvir e ‘engolir’ até o dia D. Não confundam com a inicial de candidatos. É o dia de descanso dos eleitores e com a certeza de poderem, em breve, voltar a assistir sua televisãozinha sem sobressaltos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

E SE FOR VERDADE

                
O ser humano é catastrófico por natureza. Como nenhum outro animal conhece a questão do tempo, imaginário humano que serve para medir vidas, duração das coisas, início e fim de tudo e, por conseqüência, teme até as profundezas de sua ignorância e conhecimento sua maior inimiga: a morte.
            Sabe, o homem, que suas células sofrem a ação de um fenômeno natural de substituições químicas que, com o passar de determinados períodos perdem a capacidade regenerativa e envelhecem, e por fim, morrem. Sabe o homem que a morte é uma fronteira que delimita uma existência e, por força natural de sua insistente tentativa de eternidade, cria suas religiões, deuses, mitos e fantasias que o ajudam a minimizar a assustadora proximidade do fim a cada dia. Assusta-se quando pensa: hoje foi mais um dia, e, seu espírito irrequieto diz: este foi um dia a menos.
            O fim do mundo é outro fantasma que deixa o ser humano enlouquecido. Tudo tem de ter um fim e, como vingança natural, também diz que o mundo, entendendo-se aqui o planeta Terra, terá um final. Vingança pura para minimizar seu próprio fim. Se tudo acaba, não será só ele.
            Já é longa a listagem do final dos tempos, do fim do mundo, e a mais nova das fantasias é o fatalismo de 2012. Estabelece-se até o dia: 21 de dezembro. Já aconteceu isto por dezenas de vezes e, como o que se previa não veio, os mais espertos remarcaram a data e assim vamos por um corolário de fatalismos fracassados. Tal situação não aconteceu, apenas, no campo religioso e sim foi defendido algumas vezes por cientistas de renome da época, causando grandes e assustadoras ações humanas, inclusive suicídios em massa, familiar e individual.
            O previsto alinhamento o centro da Via Láctea com o Sol, fixado a cada 26 mil anos pelos astrônomos, ocorrerá neste fatal dia 21 de dezembro de 2012. Os Maias assim o definiram. Entendo que o espetacular é o trabalho dos Maias, civilização que detinha conhecimentos fantásticos para sua época. É bom que se ressalte, que o dia 21 é uma fantasia, visto que fenômenos astronômicos levam uma boa fração de ‘tempo’ para acontecer dada às enormes medidas e distâncias intergalácticas.
            Há linhas religiosas e filosóficas e até científicas que afirmam que a ‘coisa’ não será abrupta e física, caminhando pela linha da mudança de comportamento humano, de suas atitudes e ações, caminhando para um aperfeiçoamento do ser humano como ‘filho de Deus’. Não haverá catástrofes repentinas e destruidoras do mundo físico. O que pretendem e ensinam, inclusive membros da ‘Fraternidade Branca’, é assegurar a mudança espiritual e evolutiva da comunidade humana. Nada de dor nem de sofrimento e muito menos de vulcões, terremotos,tsunamis e outras alterações físicas para o planeta, inclusive sua destruição.
            Mas, como um ser humano natural e comum, lá no fundinho de nossa ‘alma’, toda vez que se fala de 2012, vem um friozinho na barriga dizendo: e se for verdade?