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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ALERTA MÁXIMO - PERIGO NA PISTA

Nosso país parece passar por uma fase bastante complicada, apesar das propagandas (caríssimas) dos governos (nos três níveis) buscando afirmar que tudo está sob controle e em ordem. Quando se faz muita propaganda, ou a empresa está quebrando ou alguma coisa mais séria está acontecendo.
O Presidente, um ator perfeito e que desempenha o papel de chefe de Estado e de governo com maestria, já afirmou que o Congresso tinha 300 picaretas e que o atual Presidente do Senado era um cidadão com vários adjetivos negativos e que chefiava uma verdadeira quadrilha. Lê nova partitura e a música agora é outra. O partido básico do Presidente era um exemplo de retidão na fiscalização da lei, dos atos anti-republicanos e antiéticos. Não dava um segundo de sossego para os governos. Seus paladinos, com barba e roupas simples, eram os trabalhadores-modelos. Unir-se com a oposição era palavra maldita. Contaminação, nunca.
Democracia agora é: obedece quem tem juízo, manda quem pode. O ‘sim senhor’ é padrão. Unge-se sucessores e a quem ousar discordar, corte de verbas, da mídia, dos cargos, da lista de convidados e das devassas na vida particular e pública. O procedimento é usual, nestes tempos, nos países de repúblicas fracas e de presidencialismo ditatorial. Está de volta : Brasil- Ame-o ou deixe-o.
Judas seria bem vindo no conceito do Presidente. Senador-modelo veste cueca vermelha no Senado, dá cartão vermelho ao Presidente e depois amarela. O líder ameaça debandar e no dia seguinte diz que suas palavras foram mal interpretadas. A oposição é barulhenta, mas sabe que a faixa amarela está adiante do nariz, e que transpô-la significa perder  ‘benesses’. A propaganda é boa. A realidade é preocupante. O futuro? Este será bastante complicado.
Perigo à vista. Pista molhada e pneus carecas podem levar o país a situações irreversíveis. Democracia fraca é o mesmo que o Jeca-tatu sem remédios contra vermes.